segunda-feira, maio 15, 2006

10 Tópicos Preparatórios da Matéria - 2.ª Frequência de Ciência Política

1. Vintismo: os grupos em confronto e o modelo constitucional.
2. Joanismo: as indecisões do rei, os golpes do infante D. Miguel e a situação política internacional.
3. Cartismo: as facções (Tradicionalistas, Apostólicos, Moderados, Exaltados) e o modelo constitucional.
4. Miguelismo: o ambiente internacional e a guerra civil.
5. Devorismo: a figura de D. Pedro, o processo de instalação da nova elite, as crises políticas e os grupos em confronto (Maçonaria do Norte, Maçonaria do Sul, Irracionais, Chamorros, Palmelistas, Saldanhistas e Miguelistas).
6. Setembrismo: as raízes maçónicas da revolução falhada e a rápida degenerescência do processo.
7. Cabralismo: as oposições: da via urneira às guerras civis; as raízes maçónicas e o ambiente político internacional sustentador.
8. Regeneração: de Saldanha ao fontismo e o habitual percurso dos situacionistas
9. Fusão: Da fusão ao regime dos pequenos partidos.
10. As cinco constâncias do Portugal Contemporâneo: as revoluções; as sociedades secretas; a constitucionalite; o compadrismo; a centralização.


Estrutura do Teste:

Quatro questões de resposta obrigatória baseadas nos tópicos enunciados

Duração do Teste:

3 horas

Material de apoio:

Quatro páginas (A4) autorizadas previamente pelo corpo docente e anexadas ao teste no final da prova.

Guia de Estudo – 2.ª Frequência de Ciência Política

1.º Os Antecedentes das Invasões Francesas

- A Viradeira (1777)
- As relações entre Portugal e Inglaterra no processo de independência dos Estados Unidos da América
- As relações de Portugal com a Espanha no último quartel do século XVIII
- Os laços de sangue estabelecidos entre a corte portuguesa e a corte espanhola em 1785 (D. João com D. Carlota Joaquina e Mariana Vitória com D. Gabriel)
- O posicionamento de Portugal face ao novo equilíbrio europeu: as relações com a França, Inglaterra e Espanha.
- A Guerra do Rossilhão (1793 – 1794)
- A Guerra das Laranjas (1801)
- A actuação do Partido Inglês e do Partido Francês
- O Bloqueio Continental (1806)
- O Ultimatum da França (1807)
- O Tratado de Fontainnebleu (1807)


2.º A Corte Ausente

- A retirada da Corte Portuguesa paro o Brasil (Novembro de 1807)
- As Invasões Francesas
- As consequências para Portugal das Invasões Francesas
- A ocupação napoleónica e extinção do Conselho de Regência (destituição da Casa Real de Bragança)
- A Capital no Brasil e as elites na emigração
- O Colaboracionismo
- A actuação do Partido dos Fidalgos e dos Afrancesados Constitucionais
- A Restauração de 1808, as revoltas populares contra a ocupação e a batalhas contra os franceses
-A Afirmação das Ideias Liberais em Portugal:
- O Congresso de Viena (1814 – 1815)
- A Santa Aliança
- A Revolução de Cádis
- A conspiração de Gomes Freire

3.º Regimes Políticos

Vintismo (1820 – 1823)
- Revolução do Porto (1820)
- Revolta Liberal em Lisboa (1820)
- O papel da Junta Provisional do Governo Supremo do Reino e da Junta Provisional Preparatória das Cortes
- As eleições de 1820, as Cortes vintistas e os projectos de constituição
- O confronto entre tradicionalistas e radicais
- A Martinhada (1820)
- O regresso de D. João VI a Lisboa (1821)
- A Constituição de 1822 – «O Rei reina mas não governa»
- As eleições de 1822
- A questão Brasileira
- A actuação da rainha D. Carlota Joaquina
- A Vila Francada (1823)

Joanismo (1823-1826)
- Portugal na balança da Europa
- Monarquia constitucional ou monarquia tradicional?
- Os realistas e o avanço do movimento anti-liberal
- As indecisões de D. João VI
- A Abrilada (1824)
- A partida para o exílio de D. Miguel (1824) e o papel da rainha D. Carlota Joaquina
- O reconhecimento da independência do Brasil (1825)
- A Morte de D. João VI (1826) e regência de D. Isabel Maria

Cartismo (1826 – 1828)
- A Carta Constitucional de 1826 e o papel de D. Pedro
- A tentativa de equilibrar o «Portugal Velho» com o «Portugal Novo»
- A influência britânica
- As Facções: os Tradicionalistas, os Apostólicos, os moderados e os exaltados
- Os movimentos de contestação à Carta Constitucional
- O plano de D. Pedro para a regência de Portugal

Miguelismo (1828 – 1834)
- D. Miguel jura a Carta e torna-se regente do reino (1828)
- O abandono da Carta Constitucional e o regresso às Cortes Tradicionais (1828)
- D. Miguel: Rei legítimo ou usurpador?
- As perseguições políticas
- Os liberais no exílio
- A Guerra Civil: Pedristas e Miguelistas
- O Tratado da Quádrupla Aliança (1834) – Portugal na Balança da Europa
- A Convenção de Évora Monte, o fim da Guerra civil e a Partida de D. Miguel para o exílio (1834)


Devorismo (1834 – 1836)
- A morte de D. Pedro e D. Maria II Rainha de Portugal
- A recuperação da Carta Constitucional
- Nacionalizações e privatizações: a Venda dos bens nacionais e supressão das congregações religiosas (1834)
- As crises políticas e os Grupos em confronto: Maçonaria do Norte, Maçonaria do Sul, irracionais, Chamorros, Palmelistas, Saldanhistas e Miguelistas
- O Devorismo e a empregadagem
- A venda ao desbarato dos bens nacionais e Portugal financeiramente arruinado

Setembrismo (1836 – 1842)
- Os deputados oposicionistas do norte e a Revolução de Setembro (1836)
- O regresso da ala radical do liberalismo anticartista: a recuperação da Constituição de 1822: «cercar o trono com instituições republicanas»
- A Belenzada (1836)
- A Revolta dos Marechais (1837)
- As Cortes Constituintes e a Constituição de 1838: uma constituição do meio termo
- Os grupos: Ordeiros, setembristas radicais, cartistas, miguelistas e as maçonarias
- Setembrismo: A disciplina das finanças nacionais e as medidas no plano educacional e cultural


Cabralismo (1842 – 1851)
- A revolta cabralista no Porto (1842)
- A restauração da Carta Constitucional de 1826 (1842)
- A oposição de setembristas, miguelistas, cartistas dissidentes (a Coalizão) e o problema do banditismo das guerrilhas e dos motins
- O Grande Oriente Lusitano, Costa Cabral e um regime político absolutista de facto
- A Conjuntura ibérica e a interferência estrangeira em Portugal (França e Inglaterra)
- A grave situação económica do país e as repostas dos governos centralizadores
- Maria da Fonte (1846)
- Patuleia e de novo a Guerra Civil (1847)
- A Convenção do Gramido (1847)
- Um Cabralismo sem Costa Cabral (1847)
- As primeiras manifestações republicanas, a carbonária e as maçonarias
- O regresso de Costa Cabral à chefia do Governo (1849)
- A Lei das Rolhas (1850)
- Os movimentos e as facções de oposição ao Cabralismo (As Juntas Revolucionárias, os grupos de intelectuais, a conspiração das Hidras e as maçonarias)
- A vitória do Golpe Militar de Saldanha a partir do Porto (1851)

Regeneração (1851 – 1865)
- A Regeneração: a relativa estabilidade política e a viabilização de um Portugal moderno (ordem e progresso).
- O primeiro Acto Adicional à Carta Constitucional (1852)
- A cisão dos Regeneradores: Progressistas Históricos e Progressistas Regeneradores (1852)
- As Figuras Fundamentais: Alexandre Herculano, Saldanha, Fontes Pereira de Melo e Rodrigo da Fonseca
- A Morte de D. Maria II e a regência de D. Fernando (1853)
- D. Pedro V Rei de Portugal (1855)
- O Fontismo: os melhoramentos materiais e a implantação de um capitalismo dependente do empréstimo estrangeiro
- As maçonarias
- A Morte de D. Pedro V e D. Luís Rei de Portugal (1861)
- Regeneração: Sucesso ou insucesso?

Fusão (1865 – 1876)
- Governo da Fusão entre Regeneradores e Históricos (1865)
- A oposição à Fusão: avilistas, reformistas, penicheiros e lunáticos
- A abolição da pena de morte e o novo Código Civil (1867)
- A Janeirinha (1868)
- o regime dos pequenos partidos
- A Saldanhada (1870)
- Fundação do Partido Socialista (1875)